A busca por internacionalização na pós-graduação brasileira expandiu consideravelmente desde os anos 2000.
O grupo educacional IESLA, maior instituto educacional das Américas, celebra a solidez da parceria de 12 anos com o Instituto Italiano de Rosário – IUNIR. O grupo que já possui convênios ativos com mais de 50 universidades espalhadas pelo mundo, reforça a importância da modalidade de ensino disruptivo e cada vez mais internacionalizado.
De acordo com a fundadora e reitora do Grupo IESLA, Dra. Sara Bernardes, essa parceria é um chancelamento do compromisso que o grupo tem com seus mais de dez mil alunos que buscam o ensino internacional. “Somos vanguardistas há 15 anos nesse estilo de ensino e nossa parceria com o IUNIR se deu em função da convergência de interesses nos processos de internacionalização que, inclusive, pode ser vista como um dos caminhos para o desenvolvimento da consciência planetária”, diz.
A presidente explica ainda que este novo cenário na educação mundial exige dos estudantes uma postura dinâmica, “ele não terá somente que promover a troca de experiências de forma mais ampliada e diversificada, mas também terá que ser capaz de aprimorar o seu desenvolvimento, visando suas competências e habilidades para um mundo de trabalho cada vez mais “on time”.
A Dra. Sara Bernardes concedeu uma entrevista aos nossos jornalistas sobre a jornada da internacionalização desenvolvida pela instituição e ressaltou a parceria de doze anos com o IUNIR.
ENTREVISTA COM A REITORA DRA. SARA BERNARDES
Dra. Sara Bernardes, como se deu essa parceria internacional com o IUNIR? Quais são seus pontos fortes?
Estamos vivendo um cenário cada vez mais globalizado, e isto tem impulsionado, dentre outras coisas, o processo de internacionalização da educação. A educação Superior puxou inicialmente esse processo, em que o Grupo Educacional IESLA é vanguardista há 15 anos. Hoje já se verifica também um gradativo crescimento no processo de internacionalização da educação básica refletido pela oferta das escolas chamadas internacionais e bilíngues, e também pela seleção de estudantes ainda no Ensino Médio para fazer o ensino superior fora de seu país de origem.
Este novo cenário mundial exige não só uma troca de experiências mais ampliada e diversificada, como também a aquisição e o desenvolvimento, por parte dos estudantes, de competências e habilidades para um mundo do trabalho cada vez mais dinâmico, em decorrência das descontinuidades tecnológicas cada vez mais frequentes.
Atualmente milhões de estudantes já estudam fora de seu país de origem.
O Grupo Educacional IESLA tem se empenhado significativamente nos seus processos de internacionalização. Nesse particular, cabe destacar, a título de exemplo, os investimentos feitos pelo Instituto IESLA no campo das ciências da saúde em parceria com o Instituto Italiano de Rosário, são incomensuráveis.
A parceria se deu em função da convergência de interesses nos processos de internacionalização.
O Grupo IESLA abriu caminho para a institucionalização da internacionalização da educação no Brasil. Comente mais um pouco.
A internacionalização na educação pode ser vista como um dos caminhos para o desenvolvimento da consciência planetária. Por meio da constituição e do estabelecimento de redes de conhecimento, geração de conhecimentos, aprendizagem e intercâmbio das realidades locais, publicações em parceria é possível entender melhor o conhecimento do gênero humano e no seu aperfeiçoamento.
Desde os anos 2000, ou seja, nas últimas duas décadas, vem crescendo a demanda por internacionalização na pós-graduação brasileira.
Internacionalização da Educação Superior é o processo de integração da dimensão internacional nos objetivos da universidade. Hoje, já é uma realidade avaliada pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) como requisito sine qua non para programas considerados de excelência.
O Grupo Educacional IESLA celebra sua vanguarda de 15 anos nessa dimensão internacional.
Enquanto fundadora e reitora do Grupo Educacional IESLA, entendo que a parceria viabilizada pela parceria IESLA e IUNIR vem contribuindo na melhoria da qualidade das nossas instituições e dos cursos de Pós-graduação na área das Ciências da Saúde. Somam-se quase mil brasileiros inscritos nos programas de mestrado em ciências da educação da saúde, doutorado em ciências biomédicas e pós-doutorado em investigação universitária. Os indicadores de Diplomação são os mais elevados para programas de pós-graduação Stricto Sensu no Mercosul.
Quais ações o Grupo IESLA e o IUNIR vem desenvolvendo no marco desses 12 anos de convênio internacional?
Os pontos fortes nos processos de internacionalização da educação superior são as ações desenvolvidas, como:
– circulação de pesquisadores, promovendo a mobilidade de estudantes, acesso de docentes a experiências internacionais, cooperação e parceria para desenvolvimento de pesquisas e conhecimentos, apresentação de trabalhos e conferências e reuniões científicas internacionais, oferta de eventos científicos com presença de pesquisadores internacionais, capacitação de profissionais globais para a geração de inovação no cenário global, missões acadêmicas que permitem ao aluno vivências no exterior através de imersões e outros.
– Formação de Quadros Internacionalizados com Produção Científica: coorientação internacional, colaboração em pesquisas, redes de conhecimento, transferência de conhecimentos entre pesquisadores, entre estes e seus orientandos, produz-se resultados, publica-se e amplia-se o número de citações.
– Divulgação de Pesquisa: coautoria internacional: publicação de livros e artigos de periódicos com participação de pesquisadores internacionais, redação científica para docentes e estudantes da pós-graduação
– Produção Cooperativa Solidária: mobilização de redes externas para estabelecer parcerias científicas.
– Internacionalização de currículos
– Diplomacia Científica: prospecção e propositura de parcerias de pesquisa de interesse institucional.
Nesse sentido, eu vejo o pilar da internacionalização da educação como uma alternativa de expandir o entendimento sobre os problemas, realidades e questões de diferentes lugares, povos e culturas, para, concomitantemente, apurar o nosso olhar sobre nossos próprios limites, potencialidades, desafios e possibilidades locais e territoriais permitindo o diálogo e a interação entre os povos. E direcionando a mobilidade docente e discente de forma a atender os indicadores de inserção internacional, como a divulgação do conhecimento em periódicos internacionais ou internacionalizados.
DEPOIMENTO DO REITOR DR. MÁRIO SECCHI
E, por fim, colhemos um depoimento com o Dr. Mário Alberto Secchi, reitor do Instituto Italiano de Rosário, que discorreu sobre sua visão a respeito da parceria. Em suas palavras exaltou os esforços conjuntos entre as instituições, especialmente na área da saúde, como Biomedicina, Psicologia, Odontologia e Ciências da Educação voltada para a Saúde. Destacou a confiança entre as instituições, a complementaridade dos membros direitos, corpo técnico administrativo e corpo docente. Mencionou que o IESLA tem crescido muitíssimo e parabenizou as redes de pesquisa e de desenvolvimento do conhecimento promovido por ambas as instituições, que são membros da ARCA. “A soma da parceria entre as duas instituições é exponencial, mais que somatória”, concluiu.