O aprimoramento das relações interpessoais nunca foi tão necessário e, em um mundo cada vez mais globalizado, uma experiência fora do país pode ir muito além do que somente melhorar o currículo e destacar-se no mercado. Você já parou para pensar sobre as habilidades que você pode desenvolver ou adquirir ao estudar fora?
Segundo os especialistas, a ciência caminha de forma dinâmica e progressiva, o que demanda uma integração de diferentes pontos de vista interculturais, permitindo assim lidar com as complexidades dos desafios atuais. Eles ressaltam ainda que os ganhos advindos de uma experiência no exterior são atemporais e podem ser observados em toda a carreira do indivíduo.
Inteligência emocional, agilidade, resolutividade, conhecimento de outras culturas, tolerância, dentre outros aspectos tornam-se inerentes e até mesmo naturais na trajetória de quem opta por uma educação fora do seu país de origem.
Algumas instituições de ensino já se anteciparam no assunto. O IESLA – Instituto de Educação Superior Latino-Americano inovou ao apresentar há mais de 15 anos a modalidade intensiva dos programas de pós-graduação stricto sensu internacional aos seus alunos. O grupo possui convênios ativos com universidades localizadas na Argentina, Portugal, Espanha, Estados Unidos, China e Israel. Ao todo, são mais de 200 opções de cursos nas mais diversificadas áreas e carreiras como, por exemplo, direito, educação, negócios, saúde, tecnologia e engenharia.
De acordo com o pró-reitor da instituição, Dr. Bruno Stefani, o cenário globalizado corrobora para a necessidade de ampliação da experiência de mobilidade acadêmica-profissional internacional. “A produção científica cresce de forma exponencial e para acompanharmos esse desenvolvimento se faz necessário criarmos cada vez mais redes que compartilham conhecimento e proporcionam um trabalho colaborativo que permita o andamento desse progresso” explica.
Ele ainda pontua que a educação internacionalizada proporciona uma elevação nos níveis de qualificação de mão-de-obra especializada, “a experiência de uma educação internacionalizada amplia significativamente o networking, que é sabidamente um fator chave para todas as carreiras”, pondera o pró-reitor.
Nos Estados Unidos, por exemplo, grande parte das vagas divulgadas pelas empresas, solicitam pelo menos 5 soft skills como requisito para preenchimento de vagas. Aqui, no Brasil, esse fator também já é uma realidade. E você, já está pronto?
CONHEÇA AS COMPETÊNCIAS ADQUIRIDAS NO EXTERIOR QUE VALEM MAIS DO QUE OURO:
- O profissional desenvolve o senso de proatividade;
- Entende e aprende a trabalhar com adversidades e a lidar com a pressão;
- Desenvolve a capacidade de trabalhar em equipe;
- Consegue conviver com pessoas de diferentes nacionalidades e personalidades;
- Aprimora o networking;
- Entende a perspectiva internacional e o crescimento empresarial;
- É mais resiliente;
- Tem mais energia e disposição;
- Aumenta a capacidade de realizar várias tarefas;
- Tem vivência intercultural;
- Sabe exercer a liderança;
- Possui uma série de habilidades transversais e transferíveis;
- Tem inteligência emocional e consciência social;
- É mais independente;
- Tem uma ideia mais bem definida sobre o futuro – esse profissional sabe aonde quer chegar;
- É mais tolerante.
- Tem facilidade em trabalhar com regras e limites.