Os jovens estão otimistas em relação ao futuro profissional. É o que indica uma pesquisa do CFA Institute, associação global de profissionais de investimento, obtida pelo Valor. Foram ouvidos mais de 15 mil estudantes universitários e recém-formados, entre 18 e 25 anos, de 15 países, de 2 a 26 de julho de 2021. No Brasil, participaram 1.026 pessoas
Levando em conta o recorte brasileiro, entre os entrevistados, 58% se sentem confiantes sobre suas perspectivas futuras de carreira. A análise dos resultados também indica que campos tradicionalmente estáveis, como as finanças e o meio jurídico, permanecem atraentes. As dez áreas mais atrativas para o desenvolvimento profissional dos jovens brasileiros são:
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Saúde
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Vendas, mídia e marketing
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TI e telecomunicações
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Finanças
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Educação
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STEM (ciência, tecnologia, engenharia e matemática)
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Medicina / ciência
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Arquitetura, Engenharia e Construção
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RH
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Jurídico
 
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Presidente e CEO do CFA Institute, Margaret Franklin comenta que “a pandemia forçou muitos graduados a reavaliarem seus caminhos de carreira, e eles têm mostrado notável resiliência, apesar das circunstâncias”.
Para ela, cabe agora às empresas se adaptarem às novas realidades, como os locais de trabalho híbridos, a fim de atrair e reter os jovens talentos.
Entre os graduados, a maioria (61%) acredita que sua carreira futura será tão boa ou melhor que a geração de seus pais.
Apesar dessa confiança geral, mais da metade (57%) dos entrevistados relatou que está reavaliando seus caminhos de carreira em função da pandemia e 42% estão reavaliando o setor que gostaria de atuar por conta da covid-19.
As principais preocupações dos jovens incluem baixos salários no setor preferido (30%) e ter que trabalhar em um setor que não os preenche ou interessa (35%).
Outra preocupação dos estudantes é em relação às habilidades necessárias para exercer o trabalho escolhido. Entre os entrevistados, 21% dizem que se sentem subqualificados, e 22% não se sentem prontos para o mercado de trabalho.
Nesse sentido, mais de nove em cada dez entrevistados (94%) acham que a qualificação profissional e a pós-graduação são importantes atualmente, e 77% acreditam que a pós-graduação ou uma certificação profissional lhes dará uma vantagem competitiva quando procurarem um emprego.
A questão de trabalhar com um propósito também aparece na pesquisa. Trabalhar em uma indústria que faz uma contribuição social e ambiental positiva é muito importante para os recém-formados, com mais de nove em cada 10 (93%) entrevistados dizendo ser uma parte importante de sua escolha de carreira. Quando questionados sobre quais carreiras podem oferecer uma contribuição social e ambiental positiva, as três principais respostas foram:
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Cientista
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Médico
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Professor
 
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De qualquer forma, o que os jovens mais querem em um emprego é um bom salário (58%), seguido de oportunidades de treinamento (44%) e oportunidades de progressão clara (40%).
Fonte: O Valor Econômico
					
													

